Para que a sua empresa possua um melhor esquema organizacional, é preciso que se defina desde o começo que indicadores de manutenção serão utilizados no cotidiano da produção.
Isso porque existe uma grande competitividade dentro do setor industrial. Para que as empresas se sobressaiam como concorrentes à altura do mercado, é preciso adotar diferentes indicadores de manutenção.
Por que utilizar indicadores de manutenção?
Os indicadores de manutenção são importantes para as empresas porque funcionam como um meio de organizá-la. Uma indústria melhor organizada obtém os melhores resultados, pois tem uma melhor distribuição de suas funções. Isso consequentemente tem resultados na produção.
Eles funcionam, então como um meio de fazer com que as empresas estejam aptas a entrar em páreo de competitividade com suas concorrentes.
Além de ajudar os gestores a medir e ter um maior controle de análise dos resultados dentro do processo produtivo da empresa.
Para que isso ocorra da melhor forma possível é necessário que se encontre um indicador de manutenção que se adeque melhor às necessidades da empresa.
Útil na hora de criar um banco de dados para posterior análise e, consequentemente, melhoria dos processos.
Como escolher um bom indicador de manutenção?
Para se escolher um bom indicador de manutenção, a melhor estratégia é adaptar-se a uma que use ferramentas compatíveis com a realidade da empresa.
O sentido disso é que, falhas de produção possam ser reconhecidas e corrigidas a tempo.
Além disso, é necessário que os indicadores ofereçam um retorno positivo e concreto para as empresas. Esse retorno deve ser tanto em forma de lucros como em forma de maior controle organizacional.
Alguns indicadores de manutenção
Existem alguns indicadores que se sobressaem como os principais no meio. Entre eles estão o 5S, o Six Sigma, FMEA, MTBF e o MTTR.
A seguir falaremos um pouco sobre eles. A partir disso você poderá fazer uma análise de quais destes se encaixaria melhor com o cotidiano da sua fábrica.
Velho conhecido, o 5S é um método japonês. Os “s” do seu título dizem respeito a sensos que devem ser postos em prática no cotidiano da empresa. Senso de utilização, organização, limpeza, saúde e autodisciplina.
A maior consequência do uso deste indicador de manutenção vem com uma redução de riscos de acidente. Além disso, proporcionar uma maior satisfação entre os funcionários.
Com isso, há uma consequente melhora na qualidade de produção e redução de despesas.
Já o Six Sigma (ou Seis Sigma) tem como objetivo conhecer o número de defeitos que surgem ou possam vir a surgir no processo de produção.
No caso, o seu maior foco envolve um melhor funcionamento do maquinário e prevenção de maus funcionamentos.
No FMEA a gravidade das falhas, suas consequências e a frequência com que elas ocorrem são os pontos que fazem-nas serem facilmente detectadas.
Além disso, o FMEA documenta ações dobre esses eventuais riscos. Contribuindo com a melhoria do processo de produção da empresa.
Seu uso é melhor durante a fase de concepção de projetos evitando falhas posteriores. Entretanto, é de uso e aperfeiçoamento contínuo.
O último, o MTBF, busca a representação do tempo médio entre as falhas. Com isso, o maquinário tende a ser vistoriado, analisado e observado para funcionar com o MTTR.
Este, no caso, é o tempo médio para reparo, portanto, indica o tempo que a equipe de manutenção terá para consertar o maquinário.
Além desses indicadores, existem outros que medem a confiabilidade do maquinário, disponibilidade, hora de impedimento, etc.
fonte: https://www.industriahoje.com.br